O mundo celebra hoje o dia que simboliza a luta das mulheres contra as desigualdades. É dia de lutar por uma sociedade livre das amarras do preconceito.
Mas temos mesmo o que comemorar?
Em 2022, o Brasil teve 3,9 mil homicídios dolosos (intencionais) de mulheres. Destes, 1,4 mil foram feminicídios, ou seja, assassinato por motivações de gênero, o maior número já registrado desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015. Alta de casos vai na contramão dos assassinatos, que tiveram queda de 1% em 2022.
No mundo, as mulheres que exercem o mesmo cargo que os homens recebem em média 50% a menos que os homens. No Brasil, recebem cerca de 20% menos.
A quantidade de mulheres abusadas, que sofrem preconceito, que são discriminadas no mundo é impressionante. No Brasil é incrivelmente assustador.
Lembrando que até bem pouco tempo tínhamos um presidente que considerada fraquejar ter uma filha mulher. Esse tipo de pensamento, ainda mais partindo de uma pessoa com tamanha liderança, só reforça e respalda esse tipo de comportamento em homens fracos.
Há homens frustrados, recalcados e violentos por aí pregando uma tal de filosofia redpill, que defende que a mulher deve ser submissa e obedecer aos homens, servir e serem serviciadas. São uns doentes criminosos.
Nasci em uma família onde as mulheres sempre tiveram voz ativa e lugar importante nas decisões. Fui educado vendo mulheres sendo respeitadas. Tenho duas filhas e sou muito orgulhoso disso. Ao invés de fraqueza, considero exatamente o inverso, é uma riqueza e uma fortaleza ser pai de meninas.
Que o dia de hoje sirva para lembrar e reforçar a luta das mulheres!
Parabéns! Parabéns às mulheres que resistem, que lutam, que defendem seus direitos.
Que o dia de hoje seja especialmente bom para todas as mulheres.